Meu Senhor Jesus Cristo Eu vos ofereço, Dos dias brancos da minha Juventude As horas esquecidas, As horas paradas, As horas tristes em que me sinto só Como só é a curva da estrada… E as outras, Aquelas outras a que chamo Alegria E são cheias de Vós Abençoadas!
Eu Vos ofereço As lições de cada dia, Aquelas que os alunos não aprendem Porque eu não as sei explicar… E as outras Aquelas outras, Em que sou aluna entre os alunos E com eles, Aprendo a soletrar!...
Eu Vos ofereço Os poemas que vivo E sofro e rezo… E os outros que faço e não compreendo E que não creio meus… As tardes que se deitam sem Ocaso…
As manhãs que se erguem sem Auroras… E a luta árdua, Rubra, persistente, Da minha vida feita de momentos Que eu sonho concentrar, Num poema de Fé No dia que virá…
Eu Vos ofereço O muito do pouco que possuo E com ele o todo doutras almas Que esperam ansiosas, Na berma da estrada, Por um dia de Sol… E através de tudo, Se conservam fiéis, Singelas, radiosas, E puras como arminho… Implorando à Vida,