Nos folguedos,
Não me excedo,
sou sincero,
não malquero,
não apelo,
sei que
não sou modelo,
dou mordida,
dolorida,
enfio o dedo,
o meu não cedo.
Ai que medo!
Me acautelo,
cotovelo,
desmantelo,
me atropelo,
descabelo,
só pincelo,
dou chupada,
até pancada,
se preciso,
arranco pelo.
Que desmazelo!!!
De arrebatada figura,
sou altivo, sou forte,
não carrego lutos e mágoas,
até um dia enganei a morte,
na sua faina de colher almas
e renasci.