Sou capaz de por horas esperar passar,
E no relance possível, guardar por muito tempo.
É que da imagem que vejo,
preciso me alimentar.
Sonhar nos olhos que passam por mim.
É verdade, tudo poderia mudar,
Mas como a montanha, sigo inerte, sozinho.
Às vezes, diminuindo aos poucos,
Outras, resignado, sem mudar as escolhas.
Ainda assim, não conto para ninguém, nem divido.
Não hei de colocar em sofrimento.
Este é meu. O medo também.