Na serra,
depois do fogo vem a neve
vem o lobo que presas persegue,
todavia, no nascer de cada dia,
nosso olhar embosca os raios de sol,
que feitos versos fazem ski
no manto branco do nosso encanto;
na neve gelada,
cuja beleza em nós se derrete
no calor do nosso olhar espantado,
que não pára na beleza da serra escorregar,
e a serra, o fogo e o lobo
são diferentes versos,
que num poema fazem um todo,
seja a serra verde,
seja careca,
seja no fogo,
seja com neve,
seja com o lobo que presas persegue,
nosso olhar embosca a beleza
e poesia sempre consegue.
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
Figas