Não há tantos olhares
Como tantas coisas;
Grãos de areia nos desertos,
Ondas nos oceanos,
Árvores das florestas
Aves nos ares,
Arcos-íris nos céus,
Fulgores de auroras boreais
E da fauna seus animais!
Não há tantos olhares
Como tantas coisas;
Serras e montes,
Rios e fontes,
Constelações, estrelas,
Planetas e cometas!
Como, pois,
Ousamos nós saber de tudo
Se em tudo nosso olhar não pousamos?!
A verdade, por chegar,
Está sempre além do nosso olhar!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
Figas