Nesta mesa de bar vejo-te tristonha!
Sinto, não és mais a rosa de antes...
Sempre fortes daqui a mais risonha,
Desanuviando o teu semblante!
Se alguém partiu e estás na solidão,
Veja-me à tua frente, ávido de carinho...
Sei... És o caminho da perdição...
Mais perdido fico afastando-a de meu ninho!
A fumaça de teu cigarro, que se espalha...
Corta-me o coração tal navalha,
Por ver-te deveras intoxicada!
Não penses, deixes tudo, até esse cabaré!
Siga os meus passos enfrente a maré...
E do jardim sejas a minha flor amada!
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