Nau perdida
Agora eu comparo a minha pobre vida
A uma nau que se encontra sem destino
Não havendo nenhum porto em seu caminho
Porque a carta da sua rota está perdida
Pode até em alguma pedra se enroscar
E talvez num bloco de gelo se explodir
Ou também poderá ao meio se repartir
E talvez não haja condições de me salvar
Quero chegar ao porto com serenidade
Que ficou distante em minha mocidade
Onde só as ondas da saudade vão chegar
Acho que este porto já ficou para atrás
E em lugar seguro não encontro um cais
Em que a minha esperança possa atracar.
jmd/Maringá, 20.01.12
verde
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