Volta a renascer em mim
A angustia de Teu Nome,
Porque espero ainda a carta
Que não escrevestes ao bairro
Mais querido de meus dias.
Hoje não encontrei ônibus, nem vitrine
Nada que me recordasse quem eu era;
Só Teu céu que chovia
E Teus Mandamentos infinitamente mortos.
Não sei, porém me sinto culpado
Talvez em uma de minhas noites mais profundas,
Matei Teus Mandamentos sem o saber.
Não posso dizer-Te aonde achei
Esta angustia repentina,
Nem êste olhar cego
Que não te sentem ainda crucificado
"..................................."
Por isso deixo um espaço em branco
Para não repetir a TUA quarta palavra.
Rui Garcia