As asas do vento transportam a melancolia
Das gotas de orvalho de um Inverno distante
Transportam os passos de um cavaleiro andante
O grito taciturno que no tempo jazia
Chegou de rompante numa manhã gritante
Choraram as almas e as barrigas vazias
Até as crianças choraram com fome, frívolas
São hoje as certezas de uma terra errante
Meu Portugal que se passa contigo
Que se passa afinal na mente de um povo
Fechou uma janela não abriu um postigo
Ai meu país triste sina a tua, nada de novo
Te encontro nesta era tudo é idêntico
A tempos remotos, barriga vazia e sapato roto
Antonia Ruivo
http://porentrefiosdeneve.blogspot.com/
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...