Sonetos : 

«« Portugal ««

 
As asas do vento transportam a melancolia
Das gotas de orvalho de um Inverno distante
Transportam os passos de um cavaleiro andante
O grito taciturno que no tempo jazia

Chegou de rompante numa manhã gritante
Choraram as almas e as barrigas vazias
Até as crianças choraram com fome, frívolas
São hoje as certezas de uma terra errante

Meu Portugal que se passa contigo
Que se passa afinal na mente de um povo
Fechou uma janela não abriu um postigo

Ai meu país triste sina a tua, nada de novo
Te encontro nesta era tudo é idêntico
A tempos remotos, barriga vazia e sapato roto

Antonia Ruivo

http://porentrefiosdeneve.blogspot.com/





Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
Autor
Antónia Ruivo
 
Texto
Data
Leituras
950
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 20/01/2012 10:11  Atualizado: 20/01/2012 10:11
 Re: «« Portugal ««
VIVA PEOTUGA, BELO POEMA QUE ENCANTO

MARTISNS