O destino quebrou a corrente.
Perdeu-se o elo.
Agora há a noite desconexa do dia.
O ímpeto coeso fez-se hemorragia
E esvai-se longe do que foi outrora.
Lá fora as cores vestiram cinzento,
A brisa leve transformou-se em vento
E a rosa rubra já não mais aflora.
Perdeu-se o elo.
O destino quebrou a corrente.
O presente já não é tão belo...
Aos trancos vou seguindo em frente.
Frederico Salvo