Sonetos : 

BASTAR-NOS

 




Em toda a minha vivência aparente
Onde máscaras não tinham opostos
Vivi algo parecido com outra gente
Que também teve seus desgostos

Muito prezei aqui minha sanidade
Opus-me a ser como os de mais
E foi assim que mantive integridade
Entre tristes palhaços e tidos jograis

Com o passar do tempo meus ideais
Firmei como raiz pronta a colher
Entre montes austeros e vendavais

Tirei por fim a máscara prepotente
Que me cegava o que era de ver
Sem alaridos tive-me de pé inerente

Jorge Humberto
29/10/07






 
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jorgehumberto
 
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