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Aglutinemos nossas almas, talvez possamos dar um pouco de alegria à nossa infindável tristeza.
Desde a árvore antiga e a montanha aberta onde se agita a frescura da água, há em mim todo o mundo que faz mover e roçar o corpo.
há em mim a garça a graça um desejo de quem ama a infância e a descoberta do riso o siso o jogo e o milagre.
neste meu itinerário que atravessa a árvore antiga a montanha aberta e o fio de água pulsa, o coração do grito elevado: o ódio a fúria a cobardia o escravo o idiota, o bandido que eu não queria. surpreendido pelos rostos tão alegres felizes despreocupados destas crianças vestidas de amoras, planuras, de beijos a roçar os lábios.