a metamorfose da vida I
Aglutinemos nossas almas, talvez possamos dar um pouco de alegria à nossa infindável tristeza.
Glorificando tudo o que já se viu,
No absoluto concreto da vida e morte
Arqueando os flancos pelas novas lamas
No apetite prodígio da carne.
Tudo no todo!
Companheiros e vagabundos
Testemunhos e amantes
Tripulantes pelos novos mundos.
Pelos indomáveis ciclos da terra mãe,
Onde da rédea dos seus peitos nasceu a curiosa humanidade
E na ponta dos seus dedos a sofreguidão da mesma.
Satisfeito, pois então, estou eu.
Eu que tudo vi
e de nada me surpreenderei . Jamais! Eu que,
Acariciei o negro das crianças e as pálpebras suores dos carcereiros
Ouvi a voz dos puritanos na cólera dos metamorfoseados!