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O sítio da acácia

 
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No lugar onde aprendi a dizer o teu nome
Abri um buraco fundo e plantei uma acácia,
Que cresceu até o infinito.

Vieram as aves em sucessivas primaveras
E fizeram ninhos quentes e macios
E criaram os filhotes,
Como se do alto daquela acácia florida
Fosse possível alcançar o céu.

Hoje, que o céu ficou plúmbeo,
Duma angústia com lágrimas de chuva
Nos olhos,
Já não me lembro que nome era o teu...
Sei apenas que a acácia está velha,
Como eu!


Em 19.dez.2011, pelas 23h00


Escrever é uma forma de estar vivo!
Paulo César

 
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PauloCésar
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/01/2012 11:35  Atualizado: 16/01/2012 11:35
 Re: O sítio da acácia
*Poeta...terno teu poema.
Gostei imenso das metáforas...mas ouso dizer: uma trajetória comum de vida, lado a lado, onde até esquecemos os próprios nomes, mas sabemos do Amor, essa trajetória me agrada...rsrsrs
Uma leitura pessoal do teu bonito poema.
Carinho e admiração
Karinna*

Enviado por Tópico
rosafogo
Publicado: 16/01/2012 14:39  Atualizado: 16/01/2012 14:39
Usuário desde: 28/07/2009
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Mensagens: 10799
 Re: O sítio da acácia
As Primaveras passaram e deixaram nostalgia e sombras fantasmagóricas, ou as chagas
do inverno, na alma.
Já não me lembro...um belo poema, que bom foi
ler-te.

Abraço.