Ele que achara a felicidade uma ideia velha,
descobriu um segredo milenar e óbvio:
A felicidade existia, mas não sua.
Quando sua, nunca ali, sempre em outro.
É que ser feliz não existe, fazer feliz é a regra.
Recebeu o gênio dos desejos, mas só podia desejar para o outro
Nunca para si.
E não podia pedir que desejassem por ele,
desejava o desejo alheio, não de si, mas para si.
Era um segredo mudo, quase silêncio,
este de fazer feliz outrem.
Por isso deve haver tanta gente no mundo!
Muitas, sem esse segredo.
E jazem infelizes os outros e eu
Agora que lho contei, nesse verso torto
Vá fazer feliz alguém!
Ajude a colorir, esse branco e preto todo.