Latejando sob a lona.
Todas lembranças tristonhas.
Fazem pedidos de honra.
E a ti, desassombras.
Palhaço funeste.
Não há mais graça em ti?
Por tamanha maldade.
Por que se entregas assim?
As pessoas não vem o assitir?
Teus olhos tocam em mim.
Com uma melancolia sem fim.
Chegando mais proximo, sua mão senti.
Seu ar glacial, nada normal.
E tomado em espanto, escorre meu pranto.
E só agora, entendi.
O vi de meus olhos, sumir.
Em respeito ao palhaço que vi.
Corri ao picadeiro e senti.
O ar glacial mim atingir.
Em espanto fiquei ali.
Pois a figura tão nítida que a pouco tempo vi.
Em decomposição estava.
Agora me soava, que em um circo estava.
Circo fúnebre,um circo fantasma.