O vento passa silvando pelo meu espaço,
Deixando as próximas rosas agitadas...
E o jardineiro quase inerme por descaso,
Deixa a água, do amplo jardim, afastada!
Ele passa por recente estágio de solidão!
E da beleza se ausenta lentamente...
Apenas aspira o ar perfumado, sem emoção,
E cabisbaixo, da felicidade está descrente!
É que sua mulher partiu para bem distante,
E sua vida não é mais aquela de antes,
Quando regressava ao seu feliz e discreto ninho!
Foi-se a rosa (maior acalento de sua vida)!
E das rosas origem de sua labuta renhida,
A principal, foi à busca de novo jardim!