Lá lá lá lá lá (lá)
Lá lá lá lá lá lá lá (lá)
Lá lá lá lá lá (lá)
- “Não é documento” –
Gritava ao poeta, o haikai,
a subir num banco.
A lua minguando,
repentina, láctea e branca.
Cheia de lamento.
Continuo vivo,
apesar da cruz pesada e
ainda jogo pedras.
Chora o bebê longe,
mal sabe que dor é treino
pra vida de depois.
Eu soprei um vento
Desculpe-me o incômodo
foi fumaça junto
Hai cai onde?
Lá lá lá lá lá (lá)
Lá lá lá lá lá lá lá (lá)
Lá lá lá lá lá (lá)