Quando viajo de trem, à noite Me impressiona aquela casa Perdida na solidão noturna Com um aluz brilhando na janela,
Fico imaginando as pessoas lá dentro: Uma festa de aniversário, uma criança doente Ou outra coisa qualquer...
Não sei porque preciso saber O que os outros fazem, Se do que eu gosto mesmo, É do ruído do trem, da brisa da noite E daquela luz brilhando na janela...
"janela de luz brilhante, que passa e repassa através da moldura envidraçada do trem levando nosso pensar com a fumaça, por si só reproduzindo o passar célere da vida, sempre adiante, daqueles solitários habitantes. para olhar, mistério intrigante, eterno, dessa luz ora brilhante que a gente vê após a janela"
ao amigo e poeta João, com o prazer dessa leitura; o meu abraço caRIOca. zésilveira