Pêndulo de jirau anônimo, fluxo de salivas, de poros, de cheiros. Pólen de eiras e beiras acorrentado em todos os flagelos humanos, preso por não sentir pena e ser a própria alma penada. Alma, alma de nada. Alma errada, errante, alma cansada, caçada no mirante que nada vê De onde nada se vê e venta. Venta e carrega poeira e suspiro, resfria o fraco de alma já gélida E plana. E pára. Pára na margem, mas à margem de quê?