Ê boi, que nunca é tanto,
nunca é demais, só se for falta.
E do alto da luta a falta é muita
falta fôlego, entre outros.
Entre rostos, faltas também.
Falta afeto, fere o ferro,
com fé será ferido, com fé será feliz...
Ê boi danado sem fé nesse mundo, sem Deus
nem deuses, nem estes nem aqueles, nem outros.
Deuses sem rostos de línguas afiadas.
Corre boi, foge! Afina que a foice é sina.
Bem sabes tu, ó boi.
Sabe, e não foi.