Como gostaria de não me render a essa compulsiva
vontade de poemas para ti escrever.
Como censurar o pensar apaixonado de uma mente
que tem como amigo um coração carente?
Esse desejo é involuntário, saindo do coração
correndo as veias de meu corpo chegando a minhas mãos.
Me revolto ao pensar em você, mas fazer força em não pensar já é um pensamento, que logo se liga as lembranças que causam um entretecimento.
Fingir que não penso em você é como fingir que não gosto de você, fingindo para mim um verdade.
Vou sempre agradecer a ti as lembranças que comigo deixou, mas não posso te agradecer, pelos sofrimentos causados com um amor em mim provocado.
Na solidão irei buscar forças para inventar uma maneira de ti esquecer, quando na verdade eu queria inventar uma maneira de você me amar.
Vou tentar parar de escrever, procurando uma maneira de imobilizar minhas mãos e congelar meus pensamentos.
Em meu mundo louco queria morrer, na minha sanidade te esquecer, criar uma paranoia para entender um mundo real sem você, já que em qualquer mundo não vou te ter.
Vou matar minha loucura, alimentar minha sanidade,
esquecendo que tenho de entende que um dia amei você.
Amor
by lcdasilva