O Recanto dos nossos sonhos.
Acordei num vale encantado, o vale das letras
Com ele cozinhei formulas, métodos, sonhos
Deixei embarcar os meus colegas, juntos ali
Juntos sorrindo, felizes, serviram belos pratos
Onde a variedade era algo monstruoso, presente
Não existiam limites para os nossos sonhos
Através das letras, nos atrevemo-nos a sonhar
Sonhos de magia, amizade, sobriedade e de amor
A nós nada nos impede de sonhar, apenas sonhamos
Sonhos do sobrenatural, sonhos místicos, descritos
Mostramos a todos as outras vidas, outros sentimentos
Que ficaram esquecidos na nossa memória do tempo
Neste recanto somos um todo ou um nada, vamos fundo
Na nossa canção de embalar, trazemos as nossas crianças
Inquietas, desobedientes, malandras e sempre traquinas
A elas tudo é permitido e nós somos essas novas crianças
Que voam sem asas, sonha sem limites, derramam as escritas
Entre os choros e as lágrimas, entre risos e momentos de felicidade
Somos os pobres poetas da paz, aprisionados neste nosso recanto...
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