Poemas : 

«« Os Fakes no reino da fantasia ««

 
Ainda a procissão vai no adro
Já é longa a grinalda
No reino canta-se o fado
Cala-te se não se cala
Se não se cala calo eu
Calas tu eu calarei
Ainda a procissão vai no adro
E o reino amofina em lei
Em lei que não é grei
Arre chiça que é demais
Do que foi que me lembrei
Plantar couves nunca mais
Agora que me pula o pé
Estou de asas cortadas
Se eu entrar no banzé
Terei as favas contadas

Ainda a procissão vai no adro
Falta rezar a missa
O prior está resguardado
Ou então está com preguiça

As couves e os rabanetes
Com a geada se vão safando
As alfaces em ginetes
Aos poucos já vão murchando

Por este andar estouvado
O reino ficará ás moscas
Sobrarão para cantar o fado
Os fakes em quadras soltas.


Antónia Ruivo
http://poetamalditoporentreaspedras.blogspot.com/


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
Autor
Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 11/01/2012 00:22  Atualizado: 11/01/2012 00:22
 Re: «« Os Fakes no reino da fantasia ««
VISLUMBRANTE SEU POEMA, QUE LINDO

MARTISNS