Poemas : 

PARALISIA

 
A emoção escoa,
desbragada,
como areia fina
entre os dedos da mão,
e ao chegar ao chão
é já duro cimento
que prende o movimento
dos pés.
Mais uma vez
um pesar agourento
em derrame aflitivo
é manto infame e cinzento
que cobre aos poucos,
cruento,
o corpo enterrado vivo.

 
Autor
(re)velata
 
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Enviado por Tópico
varenka
Publicado: 10/01/2012 22:28  Atualizado: 10/01/2012 22:28
Colaborador
Usuário desde: 10/12/2009
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Mensagens: 4210
 Re: PARALISIA
Vestiu me o teu poema...Na dor crescemos...Bjs.Varenka


Enviado por Tópico
Moreno
Publicado: 10/01/2012 23:10  Atualizado: 10/01/2012 23:10
Colaborador
Usuário desde: 09/01/2009
Localidade:
Mensagens: 3482
 Re: PARALISIA
utilizando uma típica expressão, o título assenta que nem uma luva...

o próprio poema vai escorrendo lento até paralisar ao último verso.

um abraço


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/01/2012 23:24  Atualizado: 10/01/2012 23:24
 Re: PARALISIA para (RE)VELATA
a emoção devia fazer-nos voar e não limitar-nos.

Bonito, muito.

AM


Enviado por Tópico
Paulo-Galvão
Publicado: 10/01/2012 23:53  Atualizado: 10/01/2012 23:53
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Localidade: Lagos
Mensagens: 1440
 Re: PARALISIA
Gostei muito. Felizmente o fluir dos versos é perfeito. Contraponto que contrasta sobremaneira com a contenção do poema. Parabéns


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 11/01/2012 00:11  Atualizado: 11/01/2012 00:11
 Re: PARALISIA
POEMA QUE ESTA UM ENCANTO, MARAVILHA

MARTISNS

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 11/01/2012 00:11  Atualizado: 11/01/2012 00:11
 Re: PARALISIA
POEMA QUE ESTA UM ENCANTO, MARAVILHA

MARTISNS


Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 13/01/2012 02:17  Atualizado: 13/01/2012 02:17
Membro de honra
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 Re: PARALISIA
como uma alma sem respirar...
terra ao redor cobrindo um eu.
Assim senti. bjs e obrigada


Enviado por Tópico
Sterea
Publicado: 13/01/2012 20:48  Atualizado: 13/01/2012 20:48
Membro de honra
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Localidade: Porto
Mensagens: 2999
 Re: PARALISIA
Desço os teus poemas em crescendo, numa espiral de sentidos que esventram entranhas. No fim, o ponto do clímax atordoa-me e redime-me: e cala fundo, fundo...

Beijinho, minha piquena talentosa e sensível.