Poemas : 

de Oz a Marilyn – pulp fiction

 
Uma noite quente ronca.
Sem a calça do pijama lê Galileia,
queria mesmo ler os dois.
A-Doroty
na pata do pombo do balão pop.
Em cima do Ford-lins, Marilyn,
a coxa esquerda que demora.
Oz-sim sim sim
O asfalto molhado é espelho,
é chão, é teto.

És as quatro pontas do meu quadrado.
(enigma que gira espiral?)

- Tu, meu centro.


o mais importante não se conta, se constrói com o não dito, com o subentendido, a alusão”. (Piglia)[/color][/color]

 
Autor
Maria Verde
 
Texto
Data
Leituras
1126
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
14 pontos
6
0
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Moreno
Publicado: 10/01/2012 15:50  Atualizado: 10/01/2012 15:50
Colaborador
Usuário desde: 09/01/2009
Localidade:
Mensagens: 3482
 Re: de Oz a Marilyn – pulp fiction
excelente sonoridade, no criativo jogo com as palavras cinematográficas.



um abraço


Enviado por Tópico
HelenDeRose
Publicado: 10/01/2012 16:24  Atualizado: 10/01/2012 16:24
Usuário desde: 06/08/2009
Localidade: Sorocaba - SP - Brasil
Mensagens: 2028
 Re: de Oz a Marilyn – pulp fiction
Minha mente deu um nó com tanta informação...rs Estou voando com uma bicicleta diretamente pra Lua...rs...Ei! Não esqueça de trazer o Chocolate, lá poderemos encontrar um Perfume de Mulher...rs

Vou te buscar logoooooooooooooooo...rs

Helen.


Enviado por Tópico
(re)velata
Publicado: 10/01/2012 22:30  Atualizado: 10/01/2012 22:30
Membro de honra
Usuário desde: 23/02/2009
Localidade: Lagos
Mensagens: 2214
 Re: de Oz a Marilyn – pulp fiction
É muito bom fantasiar e tocar outros mundos quando o nosso centro está na nossa realidade. Poema muito criativo e intrigante
Beijo