Sou um simples menino… carente,
Minha vida é a poesia, a boa gente
Que me cumprimenta com fervor,
Sempre que lhes apresento o amor.
Não cresci… sou assim subsequente
De um menino, que, de um repente,
Viu todo o mal que o mundo é capaz,
Até mesmo para um pobrezinho rapaz,
Que mais não faz do que bem escrever
O que lhe vai na alma sem maldade,
E que cedo viu e aprendeu a aqui descrer,
O que o grande homem cedo subornou,
Não por mero acaso mas pura vaidade,
E é por sua causa que menino eu sou.
Jorge Humberto
28/10/07