Nada. Palavras não são gado.
Se não é o momento, o dia,
não há nenhum agrado
que as recolham no curral da poesia.
Não há isca ou armadilha
que fisgue rimas prontas.
Lanço rede por sobre a quilha
recolho tristes letras tontas.
Passa o cardume, estoura a mandada
Nada
Nada
Nada...
o pensador
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