Sinto falta de tudo em ti,
Dos mais ínfimos pormenores.
O simples nó da gravata,
Que nunca consegui aprender,
Que sempre tiveste de ser tu a fazer.
Antes de qualquer jantar ou reunião,
Eras a minha única salvação.
Sempre foste a voz de feedback das minhas ideias,
Sempre me ouviste,
Sempre me ajudaste.
A principal base do meu sucesso,
Com aquele café da manhã.
A razão do meu presente,
Com aquele eterno beijo de despedida.
Sentada no nosso sofá,
Escutavas atentamente o meu trabalho,
Preparavas um chá e mantinhas-me acordado.
Sinto falta de tudo em ti,
Das tuas doces e inocentes palavras.
Até a tua calma e paciência me faz falta.
Só queria que isto não fosse mais que um pesadelo,
Do qual pudesse acordar sem me lembrar.
Mas tenho os olhos bem abertos
E tu nunca mais vais voltar.