apaguei a memória como quem desliga a luz. zás. sem pensar, um pouco que fosse, para condenar cada passo de um passado inútil. apaguei-vos do meu espaço. assim, de forma simples, como tudo deve ser. e nem lágrimas foram precisas. nem despedidas. zás. deu-se a transformação, no momento eterno, mas curto, muito curto, apaguei as emoções e abri um novo espaço, grande, enorme ou muito maior do que aquele que tinha, e livre, sem objectos ou recordações, tendências ou caminhos estrurados.
apaguei-vos do meu espaço e comecei a caminhar num novo ciclo.