Quando te encontrei fiquei tonta de esperança, mas, não te disse, que desejava tanto, levar-te nas asas do vento, para conhecer melhor, o sonho que existia já, nos teus olhos tão cheios de luz.
Quando te encontrei fiquei tonta de esperança, e, à beira do mar, no ouro azul, na canção das ondas, na leveza da espuma, descobri nos teus olhos a nostalgia serena das distâncias…
Disseste que desejavas levar-me, numa vela branca, para fazer contigo a viagem da vida…
Acreditei. Das tuas palavras fiz um hino e assim se cumpriu o meu destino.