Corram em bando diz o poeta
Desconhece que voando se alcança a meta
Plagiadores de provérbios maquilhem-se a preceito
Desconhece também o que é tirar proveito
De um mata-borrão premido a rigor
Não é preciso espalhafato para encontrar sabor
Na liberdade de voar assim como de pensar que se aprende com o povo
Mas desconhece o poeta para ele tudo é novo
Há que ter labaça e lembrar democracia
Contudo que se esqueça a demagogia
Porque o poeta se perde no intricar da palavra
Tanto alarido para ficar lambuzada
Na caca inquinada e eu pergunto o porquê
Será este o jeito de cativar freguês
Para versos corridos que têm algum sabor
Pena poeta, que vejas a vida sem cor.
Só mais uma coisa que preciso entender
Na lusalite a imunidade é para oferecer
A quem mais se passeie sem senso comum
Será a imunidade a pipoca só de um.
Antónia Ruivo.
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...