Poemas : 

Plagiando o provérbio, «« Quanto mais se mexe mais fede «« a caca de galinha.

 
Corram em bando diz o poeta
Desconhece que voando se alcança a meta
Plagiadores de provérbios maquilhem-se a preceito
Desconhece também o que é tirar proveito
De um mata-borrão premido a rigor
Não é preciso espalhafato para encontrar sabor

Na liberdade de voar assim como de pensar que se aprende com o povo
Mas desconhece o poeta para ele tudo é novo
Há que ter labaça e lembrar democracia
Contudo que se esqueça a demagogia
Porque o poeta se perde no intricar da palavra
Tanto alarido para ficar lambuzada
Na caca inquinada e eu pergunto o porquê
Será este o jeito de cativar freguês
Para versos corridos que têm algum sabor
Pena poeta, que vejas a vida sem cor.

Só mais uma coisa que preciso entender
Na lusalite a imunidade é para oferecer
A quem mais se passeie sem senso comum
Será a imunidade a pipoca só de um.

Antónia Ruivo.




Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
Autor
Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
apsferreira
Publicado: 08/01/2012 17:24  Atualizado: 08/01/2012 17:24
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 Re: Plagiando o provérbio, «« Quanto mais se mexe mais f...
Muito bem desenhado,
o seu poema. Denota um
espírito agudo, e
perspicaz.