Nunca as portas se fecham,
nem as flores murcham,
nem o vento deixa de harpejar,
sons melodiosos de encanto...
nunca, o Mar despe o manto,
de imensidão que o veste
nunca o sol se deita,
sem a esperança de voltar a nascer,
nunca a lua corre para se esconder
ou o céu estrelado se oculta...
o poeta exulta!!
Pois, nunca as Palavras deixarão de parir versos,
que deixarão Poemas por descendentes!
Mesmo que os olhares passem ausentes,
nos dias de revés da Vida,
tomo o Amor por avenida
e a Paixão por sentido único!
Tudo, porque Te estendo as mãos estendidas...
na ternura deste olhar que me escapa
até à ponta dum Poema!
Andy