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MATA AMBREADA

 
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MATA AMBREADA

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MATA AMBREADA

A velha índia queda-se pensativa,
Embora fantasiado esteja seu corpo...
É a rotina da mata nativa,
Que faz de seus dias eterno sufoco!

O pintor tentou exaltá-la,
Deixando prevalecer a tristeza inusitada...
Junto, destacou-se o verde da mata,
Absolvendo da tinta a nata!

A variação das cores criou obra prima!
Até figurou raio solar, que de cima declina,
Destacando a beleza do dia!

E o pintor chorou ante o quadro figurado,
De suas mãos havia exalado,
De nosso antepassado a magia!




 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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