Por onde ando eu...
preso a fios, preso a vidas,
arranco a obra das obras,
antes da obra feita,
artista sem poiso,
artista sem obra,
artista que só percorre o não percorrivel,
esconde-se na sombra da vida sugada,
pelo trabalho, pelo tempo, pelo mundo,
e fica mudo na sua obra exposta ao mundo,
galeria vazia, galeria deserta.
toda a sua arte,
mora dentro da sua fé,
e na fé da sua arte,
tem fé...
que um dia deixe de ser artista...
para viver artista.
Alexander the Poet