O RETRATO
(à minha esposa)
Até as flores nos jardins
Curvam-se ao teu mirar,
Como mostrando a mim
A formosura do teu olhar.
As estrelas no infinito
Ficam no éter a cismar,
Achando teu andar bonito
Querendo te acompanhar.
A luz amena do luar
Fica toda embevecida
Em poder te acompanhar
Pelas estradas da vida.
Às águas das cascatas
Soltam chispas de luz,
Cantando em serenatas
Onde tua beleza seduz.
O gorjeio dos passarinhos,
Fazem coro à tua passagem,
Duetando nos belos ninhos
Ao encanto da tua imagem.
Até as estações do ano
Transforma-se em verão
Para te verem passando...
Minha doçura e paixão!
Como ficar insensível
Ante tantos carinhos,
Quando, até o invisível,
Abrem-te os caminhos?
Este é o retrato rimado
De minha esposa querida,
Que, submissa ao meu lado,
É a razão de minha vida!
(aa.) S.A.BARACHO.
conanbaracho@uol.com.br
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.