Um verso de amor e um carinho em tua boca,
Flores em teu corpo e uma massagem de ternura,
Espinhos erradicados pelo aconchego de febril aventura
E uma primavera de sensações que não são poucas...
Emoções saturadas que são armazenadas em fino dossiê
Copulam sazonadas e esquecidas indiferentes ao tempo,
Na verve sensorial um viés seduz irrequieto sentimento
Edificando esculturas que ficam à mostra em imponente ateliê.
Uma cortina de seda entrava manifestações prematuras
A fim de que indelével orvalho possa ser a semeadura
Em cuja fecundação se produza atritos de insaciável sabor...
Nas dunas que se formam com o sopro dos ventos
Descortinam-se cenários idealizados por pensamentos
Onde uma simbiose de adereços fomentam conluios de amor!