Inconseqüência,,,
Já não ando corro.
Não posso perder a persistência de ti encontrar.
O tempo, como se não fosse um aliado.
Dá um salto para 2012.
Como se eu ainda tivesse sobras.
Passo as mãos pela cabeça e aliso os primeiros fios de cabelos brancos.
E me pergunto indignado.
Onde errei.
Seria a se agarrar a qualquer ameaço que me condenou..
Sinto que por necessidade.
Essa busca nunca se alterou.
Em nome de um amor verdadeiro.
Um porto seguro.
Que se fez de cego.
E nunca me notou.
Ou será que apagou todas as marcas que poderiam me guiar.
Trôpego, ofegante e cansado.
Já não passo de um maltrapilho.
Indo em busca de um fantasma.
Que na minha própria mente se formou.
AP.
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