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Os vícios e a dor que eles provocam!

 
Os vícios e a dor que eles provocam!





Não! Destruí barreiras do silencio. Não! Cravei ódios no meu coração. Não! Digas que amas, mentira!



Quem ama não maltrata, não mente. Não magoa, nem deixa marcas. Não fica ausente, não fere, não insulta o teu corpo e a tua mente.



Ferindo, deixando marcas permanentes dentro de mim, de ti! Profano sejas tu oh! Representante do desamor, que em teus gostosos vícios, destróis uma semente gerada em segredo com o consentimento de Deus.



Não! Tenhais segredos, nem te escondas em teus vícios, deixando lágrimas latentes, escorrendo como cristal, vermelhos, cheios de desilusão, magoa e tornando-se rancorosos...



Não! Adianta mentires com falsas promessas, se não tens caráter, nem formação, nem força de vontade! Apenas é um verdadeiro covarde!



Covarde na mentira, na força cometida sobre um ser que te ama sem limites e tu? Irmão confuso sabe o que estais a fazer a ti mesmo?


Condenar-te a ficares na mais profunda solidão, sozinho, sem ninguém, mesmo ninguém, sabes o que é a solidão? Não sabeis irmão!



A solidão de acreditar num ser melhor, num ser que irá encontrar a sua semente de amor, sua razão de viver, mas que teima em ficar na mais perfeita escuridão.



Que não se ama não se preserva e nem respeita o amor que recebe. Não! Quero deixar de acreditar no amor, amor que é incondicional, sem limites de tempo de validade e de até preconceitos...



O tempo urge em fome de amor, famintos os corações amam sem limites, irrequietos e sedentos no acreditar, no teu acreditar e no nosso acreditar...



Abre as janelas do tempo, deita fora toda a tua escuridão, mergulhada ai no mais profundo da tua alma...



Encerra os teus ouvidos, aos convites dos irmãozinhos aflitos sem amor, fecha teu coração aos vícios da podridão e do desamor...



Aceita o amor, o poderoso amor, que irá fazer feliz e deixa-o germinar bem dentro do teu coração e sejas feliz, não deixes que em todas as lágrimas derramadas por esposas, maridos, pais, filhos e amigos sejam menos importantes que os teus malditos vícios, pois no amanha, tu virás acordar na solidão e no abandono em uma esquina, rua ou banco furtivo de um abandonado jardim, morto por ai...



No amanha poderás não ver mais lágrimas a serem derramadas por ti!



Paz profunda




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Betimartins
 
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