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Gata gótica cinco

 
 
Gata gótica cinco
 
Gata gótica cinco





Num deleite sensorial e febril acordaram
na aldeia da gata negra gótica e prateada.

Houve um desdobramento corpóreo que
Vi-me vivo e morto na aldeia tenebrosa dos
seus negros entes ali em fluidos presentes.

Voavam morcegos com flechas de cupido,
mais achados do que perdidos.
A negritude bela que avivava enquanto
eu a ela abraçado ainda aturdido.

Conhecia sua parte de onde a linda e
fria e gostosa havia surgido.

Flores arroxeadas, vermelhas e negras
no jardim da mansão dos anjos descaídos
afáveis e iludidos.

Minha gata gótica estava feliz perto dos
seus vivos e mortos no avesso do paraíso.

Conheci seus pais e seus irmãos, o vento
que soprava vinha dos olhos aciumados
do Sr. Goticão.

Minha sogra estava vestida de um vermelho
vivo e brilhante.
Assemelhava-se a uma cobra coral pronta pra
peleja arrepiante.

Continuei passeando pelo avesso do paraíso...

Continuo contando na gata gótica seis!!!
















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O NOVO POETA. (W.Marques).


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ONOVOPOETA
 
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