DIVERGENTE
(Jairo Nunes Bezerra)
Não mais aprecio a luminosidade do luar,
As nuvens escuras ofuscaram a sua beleza...
Tristes os meus olhos fitam o azulado mar,
E o esplendor da lua passa a ser incerteza!
As ondas quebram-se na areia liberando ruídos,
Lavando-a e deixando-a alvacenta...
E as espumas presentes fluidos,
Regressam ao mar de forma lenta!
É um fenômeno que se repete ao amanhecer,
Com retorno ao anoitecer,
Com finalização mar adentro!
E fazendo parte desse espetáculo crescente,
Libero o poeta que se encontra em mim presente,
Pra que em versos descreva o lindo evento!