vale fértil
conselheiro
e verdejante
no esplendor
da fonte de vida
serra minha
sem nome
perdida no tempo
agreste
árida
fria
da má sorte
na espera
da bonança
aves canoras
em voos curtos
são sinfonias
em compassos valsais
na chegada da aurora
cristalino orvalho
matinal
que nos dias outonais
é neve nas mãos
e fogo na alma
noite cálida
morte nua
e sua
a solidão a aquecer-se
em frente da lareira
no silêncio cortante
do palpitar do coração
nu…ainda
trinar duma guitarra