A POESIA QUE EU ENTENDO E QUERO. (3) (O PODER da POESIA)
Eu acredito que um poema tanto pode enternecer docemente como doer mais do que um ferimento a bala... por isso a poesia tem uma força oculta que o poder material não acredita...
Sou um poeta pacífico que acredita num Ser infinito, que não teve princípio e nem terá fim, por isso quero um poema que venha livre como o vento, sem passar pela censura dos jornais e da televisão...
Eu quero um poema que venha a serviço do povo e não como instrumento das elites e seja simples como uma partida de futebol jogada na várzea!...
Eu quero um poema que retire a venda dos olhos do povo e o libere da iniquidade de todos os tempos, quando muitos ilustres vão se apresentar nus diante da humanidade!...
Eu quero um poema que unifique a humanidade numa única idéia:
o poeta entre tantos quereres, este, sempre quer um querer maior. mais que um poema no papel de utilitário, ou ferramenta ou duma batuta para reger a grande orquestra do mundo, da vida, dos homens. a poesia que queres está muito além do que eu possa ter; indiscutilvelmente ela está bem próxima do poeta que a detém, tu. ao amigo e poeta João, meu fraterno abraço caRIOca com os votos de um 2012 muito feliz. zésilveira