Luso-Poemas
 
Poemas : 

O sopro do vento

 
Passa um sopro
Pela janela
Como fugaz aceno do vento
Que o quente hálito
Não descrimina

Puro sentido do ar
Em seu rumo indefinido
Que preenche
As barreiras esquecidas
E trespassa suas condições

Há um sopro simples devaneio
Que omite
O aceno que o vitimou
E o seu desenrolar abrangente
Em tudo que por si se desatina

Passa um sopro
Sem queixumes
Arredio às maleitas e problemas
Que enfeitam o reles prurido
Impulsionador de todas as discussões

António MR Martins

2011.12.26

António MR Martins
Tem 12 livros editados. O último título "Juízos na noite", colecção Entre Versos, coordenada por Maria Antonieta Oliveira, In-Finita, 2019.
Membro do GPA-Grupo Poético de Aveiro
Sócio n.º 1227 da APE - Associação Portugues...

 
Autor
António MR Martins
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
634
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
Infrequências
Na profundeza de todas as águas
palidez mórbida
Pelo teu rosto
Apocalipse
Aleatórios
Arroz
Amareleja
Sem apelo nem agravo
Doentio orgulho
não há volta a dar ou ainda é tempo de ter esperança
Favoritos
Mulher aprendiz
Entre vento e tempestades
Escrevo nos umbrais das portas fechadas
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Paulo-Galvão
Publicado: 26/12/2011 22:15  Atualizado: 26/12/2011 22:15
Usuário desde: 12/12/2011
Localidade: Lagos
Mensagens: 1444
 Re: O sopro do vento
Poema reflexivo e directo, sem os floreados que em tantos outros autores se tornam enfadonhos. Parabéns, um óptimo 2012!

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre