Pai Natal.
Hoje, foi o dia em que te cansas-te
Com o teu trenó e as tuas renas
A percorrer o mundo distribuindo
Felicidade e a anular as penas
Que tantos e tantos vivem, ilusão.
Espero que não tenhas esquecido
O que seria natural, de algum pedido
Mas com tantas cartas que recebes-te
Tens a certeza que de nada te esqueces-te?
Não te esqueces-te de trazer um abrigo
Que possa trazer o calor, o Sol amigo?
Não te esqueces-te de trazer do pão
Uma sopinha que seja de simples feijão
Um motivo para que que se possa sorrir
Um pouco de amor puro para se poder servir
Vivendo mais feliz, mesmo sendo pouco
Mas melhor é difícil neste mundo louco.
Espero quede nada te esqueces-te
E nas ruelas da amargura não te perdes-te.
A. da fonseca