Ò tu, que toca a pele em graça.
Mesmo a quem disfarça,
Sem a ti poder ter
Engrandece os cantos do mundo
Com o frescor profundo
Do sentir sem ver
Tu que no correr do dia
Ora é tempestade, ora é brisa.
Mesmo quem em ti vê tristeza
Outrem vê alegria
Tu, ó vento subtil.
Que suspira num dulçor verossímil.
O sonho de quem em ti confia.
O constante mover da vida
Só entende quem o prova
À medida que os sonhos encontram
O que meus intentos aspiram.
* Nem sempre é preciso ver, para saber que algo existe, SINTA!