A distância nos maltrata,
nos arrebenta, nos deixando a parte.
Te vejo em varias formas quando a luz do sol se perde no horizonte me deixando com a noite, a lua, suas estrelas e um vazio.
Viver nos separa, quando distante nos encontramos.
Meus gritos me sufocam por não poder te fazer ouvir.
Essa distância não se dissolve, e parece se
alimentar dos meus desejos.
A distância e um veneno, e como o vento, apaga o fogo.
Fogo que me queima quando na sua foto sinto o cheiro da sua pele.
Pele macia e sedosa que minhas mãos sonham em tocar.
Não quero te esquecer, mas não quero lembra que esta longe.
Queria inventar uma ponte que me permitisse chegar a você,
cruzar os mares e me atraca em seus braços, meu porto na fantasia.
Seu corpo abraçar, seus olhos admirar, sua boca beijar.
Satisfazer meus desejos e admira-la nua, tirando sua roupa brutalmente.
Te tomar por direito, me tornando seu dono, fazer de você minha escrava do amor.
Mas minha escrava você não é, e minha ponte não existe.
Meu amor se perde nessa distância me matando aos poucos,
me deixando sem rumo sem direção, tentando encontrar a ponte para seu coração.
Como chegar ao outro lado?
By lcdasilva
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
