Estou na “lingerie” do preconceito
Tentando abolir o que parece inoxidável,
Há uma traumatologia de efeito desagradável
Que precisa de debelar-se e reverem-se os conceitos.
Passo a passo a humanidade consuma novas regras
Que encontram latente resistência e imensurável fobia,
Progresso se faz com o dom natural da anistia
A fim de que cada qual viva sem insultos e pedras.
Felicidade é um talento que tem cheiro de primavera
E não vendaval que provoca destruição e mata,
Discriminação é erva daninha que produz lama e maltrata
E não se coaduna com os preceitos da nova era.
A vida é um manancial que congrega inúmeros valores
E há espaço para que se curtam todos os amores!