Mais uma noite me revirando nos lençóis
Pensamentos ao ponto de explodir
No meu teto um céu incerto
Lembro coisas certas que se transformaram em erradas
Na trilha me perco e ela se perde.
Pedi a minha consciência que me ajudasse
Evoquei ventos para lhe enviar pétalas de rosas
Para cair em seu corpo e tocar seu coração
E por fim sentir meu cheiro seu cheiro, meu toque seu toque.
No final deixei que soubesse o quanto lhe amo
O quanto me desesperei, um trapilho me viste
A desmanchar diante de ti lhe implorado o perdão
Por algo que fiz ou o que não fiz.
Tentei esconder, e sem condições nenhuma me viste
Atônica debilitada numa situação...
Como um animal pego em uma emboscada.
Atordoada desequilibrada.
Tenho sim meu orgulho...
E luto reluto, peço ajuda aos mestres
Para mais uma batalha
Pedirei a ajuda da chuva
Quando cair não saberá o que é chuva e lagrimas minhas
Farei minha dor na chuva.
Não saberás mais que ainda lhe quero tanto
Mesmo depois de tanto sofrer
Palavras, gestos, atitudes, magoas...
Não saberá que ainda lhe amo lhe quero.
Aguardo um tempo chuvoso
Para assim chorar e não perceberes que ainda sofro
Gotas que caem do céu
Escorre e se junta as lagrimas de meu rosto sofrido
Exausto das noites que não lhe tenho em meus lençóis.
Até lá
Não vou mais lhe procurar
E queixar de saudade, da falta que me faz.
E aprender a viver com a saudade
Quando cessar a dor do pranto em não lhe ter
Vou caminhar e sorrir junto ao sol.
Escrevo...
Às vezes sentimentos que me tomam como um beijo faustoso. .
As palavras me envolvem. Consomem a minha mente;
E se soltam em um pedaço de papel...
Às vezes pronunciam meu íntimo sem nenhum pudor;
Remetem-me lembranças...
Lágrimas......