Deixa-me pensar que morri
Talvez a noite me vele
A lua e as estrelas quem sabe me chorarão
O meu peito é um barco vazio
Não se atreve a sonhar
Quem sabe as pedras me venham velar
Deixa-me pensar que morri
Ainda á pouco na escuridão
Vislumbrei um vulto
Era a minha alma vadia
Correndo por entre as nuvens
A lua e as estrelas acompanhadas das pedras
Correram no seu alcance
Mas teimosamente
A minha alma afundou-se
A noite por fim rendeu-se
Deixou de olhar por mim
Por isso deixa-me pensar que morri
Quem sabe me olhes de novo
E seja o inicio do fim
O barco atraque no porto.
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...